Caminhadas na Santiago

Devido à má visibilidade que se registava no alto, existem poucas imagens da primeira parte da excursão.

Acabei por ficar surpreendido com a ribeira que alcancei no fim: não correspondia nada à imagem, que se tornara habitual, do barranco relativamente acentuado e muitas vezes estreito. Antes disso, fazia lembrar um largo vale. As quintas e povoações, em vez de se situarem no alto de uma achada exígua, distibuem-se pela encosta e são de fácil acesso.

Aquilo que testemunhavam os muitos grupos de palmeiras vivas (!), foi-me confirmado pelos agricultores. Aqui existe bastante água subterrânea. Actualmente, ela sobe à superfície em vários pontos do percurso ao longo da ribeira. Apenas os últimos 20 minutos são de uma secura total.

Aqui continua a existir hoje o que há 30 a 40 anos atrás era costume em Santiago: poços profundos que têm água o ano inteiro.